Por Flávia Fontes Oliveira
Ely Diniz, presidente do Instituto Festival Dança | Foto: dvulgação |
Um lugar de encontro, acima de tudo. Para muitos professores, bailarinos, coreógrafos e estudantes o Festival de Joinville se apresenta desta forma para tratar do assunto comum a todos, a dança – e ela é vista e revista de diversas formas. Este ano em sua 29ª edição, que acontece de 20 a 30 de julho, o evento espera receber cerca de seis mil bailarinos (entre competidores, cursistas, professores, coreógrafos, etc) e um público estimado em mais de 300 mil pessoas. Números superlativos para a dança. Em meio à festa e competições, o festival abriu espaço para mostras, cursos, lançamentos e seminários.
O evento ganhou projeção e fama com os bailarinos que se apresentaram e competiram por lá. Aos poucos, foi conquistando espaço e criando uma aura para jovens estudantes. Último exemplo, Mayara Magri (veja matéria aqui), vencedora do Prix de Lausanne, na Suíça, este ano, passou primeiro por lá, foi medalha de ouro ano passado. O grande centro de eventos Cau Hansen recebe os bailarinos em oito noites de competição: balé clássico de repertório, balé clássico, dança contemporânea, sapateado, jazz, danças urbanas e danças populares.
Ely Diniz da Silva Filho, presidente do Instituto Festival de Dança, entidade responsável pela execução do Festival de Dança de Joinville, falou com a Revista de Dança sobre a importância e os desdobramentos do evento.
Ely Diniz da Silva Filho, presidente do Instituto Festival de Dança, entidade responsável pela execução do Festival de Dança de Joinville, falou com a Revista de Dança sobre a importância e os desdobramentos do evento.
Na sua opinião, qual o grande mérito do Festival?
Ely Diniz: Sem dúvida são: a pluralidade, o foco didático e o fato de ter se tornado uma grande vitrine para talentos de todos os gêneros e novas companhias.
O Festival deve reunir cerca de seis mil bailainos | Foto: divulgação |
No próximo ano, o festival completa 30 anos, para o senhor, como o festival tem amadurecido?
Ely Diniz: O amadurecimento tem se dado pela atuação do Conselho Artístico (este ano os conselheiros são: Fernanda Chamma, João Wlamir, Ana Vitória, Andréa Bardawill Campos), que se renova anualmente e traz contribuições que impulsionam o Festival a se renovar, se atualizar e a estar antenado com a dança mundial. Outro ponto é a sua estabilidade financeira, com apoio de grandes empresas e leis de incentivo, na dependendo de verbas de orçamento, principalmente, da Prefeitura. Essa característica dá ao evento estabilidade e o deixa, de certa forma, alheio às mudanças políticas que poderiam afetar sua execução.
Quais as principais conquistas?
Ely Diniz: Além dos fatores acima descritos, o reconhecimento nacional e internacional, inclusive com a criação dos seminários, trazendo para o evento uma massa crítica, que possibilita juntar teoria e prática.
O que o emociona na dança?
Ely Diniz: A própria dança.
Voz para todos os gêneros | Foto: divulgação |
Vale a pena estar à frente de um empreendimento como este? Por quê?
Ely Diniz: Vale a pena pelas pessoas, pelos artistas, pela dificuldade de se fazer um evento artístico em um país como o nosso. Pelos desafios, que fazem com que a adrenalina suba e todos os anos a gente tenha que "matar alguns leões", mas é enriquecedor.
Para saber mais, a Revista de Dança vai acompanhar os resultados e mostra os destaques do evento. Fique de olho.
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