Por Flávia Fontes Oliveira
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Coreógrafa Daniela Cardim é jurada em Joinville. Foto: Angela Sterling |
A primeira entrevistada é Daniela Cardim, talentosa bailarina e coreógrafa brasileira. Atualmente, ele vive em Londres e cursa a faculdade de Arts Management. Dançou por cerca de dez anos no Het Nationale Ballet, na Holanda. No Brasil, em 2009, coreografou Passanoite, para a São Paulo Companhia de Dança. Recentemente fez um trabalho para o workshop coreográfico do English National Ballet, a convite do diretor Wayne Eagling. Em setembro, também fará algo para a Ópera de Amsterdam.
Em Joinville, ela participa do júri de Balé Clássico e também está na comissão responsável por assistir ao Festival inteiro e premiar o melhor bailarino, bailarina, grupo, coreógrafo e revelação.
Ela conta neste início que “o Festival já está fervendo”. A seguir, conheça mais um pouco sobre o que ela pensa e enxerga na dança.
Para você, o que é importante observar em um festival?
Para mim, o Festival de Dança de Joinville é uma vitrine para observar a Dança em todo o Brasil. Como estou há muitos anos fora, quando vim ao Festival ano passado, fiquei feliz em observar que o nível da dança brasileira se elevou e não está atrás de outros países da Europa. Claro, há diversos níveis, mas os vencedores do Festival estão com um nível internacional.
O Festival também é uma oportunidade única de trocar ideias com profissionais de outros estados e outras áreas de dança que admiro, mas conheço menos, como danças populares e danças urbanas.
O que você olha em um bailarino?
Observo em um bailarino a técnica e o físico, mas também a sua capacidade de interpretar a obra e acrescentar um algo a mais à coreografia. Esse fator é' o diferencial, pois técnica e físico são exigências concretas do balé clássico, mas a interpretação, o carisma e a inteligência no movimento dão ao bailarino a possibilidade de se destacar e diferenciar.
É bom ter nomes importantes e pessoal super qualificado em nosso festival de dança.
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