Célia Gouvêa em retrato de Maurice Vaneau | Foto: Divulgação |
Dia 26 de maio, como parte do programa Figuras da Dança*, desenvolvido pela São Paulo Companhia de Dança, Célia Gouvêa revê sua trajetória de artista da dança. Não foram muitos os que conseguiram reunir multiplicidade artística com tamanha desenvoltura como ela fez. Foi da primeira turma do Mudra, a escola de Maurice Béjart, na Bélgica, no início da década de 1970.
Ao lado de Maurice Vaneau (1926 - 2007), seu companheiro durante décadas, criou obras divisórias na dança brasileira, como Caminhada, de 1974, cujo humor e agudeza na dramaturgia sinalizaram para o que seria a atuação do Teatro Galpão – espaço fundamental da dança paulista que funcionou de 1975-1980.
Célia Gouvêa continua inovadora porque é incansavelmente inquieta. Ela gosta de criar, gosta de pensar a cena, pensar o corpo, a cidade. Há algum tempo, fiz um comentário sobre seu trabalho Corpo Incrustado, de 2007, e a relação com a cidade e a música. Seu trânsito e compromisso com as linguagens escolhidas enriquecem seu modo de ver e fazer arte. Quem puder, vale a pena ver o que ela tem a dizer.
*Veja a programação aqui
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